Branquinha era uma ovelhinha muito curiosa e desobediente. Ela fazia parte de um rebanho de 100 ovelhas que eram cuidadas amorosamente por um dedicado pastor. Todos os dias o pastor levava o rebanho para apascentar em verdes campos, mas sempre cuidando delas; não deixava que traspassassem os limites, porque aquela era uma região de animais peçonhentos e selvagens.
Branquinha sempre chegava perto do limite e olhando ao longe pensava:
-Com certeza há plantinhas muito mais deliciosas, bem longe daqui! Meu sonho é um dia fazer dessas plantinhas um saboroso banquete!
O pastor, que a conhecia muito bem, sempre ficava de olho nela e dizia:
-Branquinha, minha pequena! Venha para perto de mim! Você sabe que não deve ir longe.
Então, Branquinha, contrariada, voltava para o rebanho.
Num daqueles dias, o lobo descobriu o lugar onde estavam as ovelhas e logo percebeu a facilidade de se aproximar de Branquinha porque ela sempre se afastava do rebanho e do pastor.
Então, o malvado, maquinou um plano para devorar a Branquinha. Ele se disfarçou de plantinha, se aproximou dela e começou a chamá-la:
-Psiu! Psiu!
-Esta falando comigo? Disse Branquinha procurando quem a chamava.
- Sim!, Respondeu o lobo falseando a voz para simular que eram as plantinhas que estavam falando.
-Plantinhas?…São vocês?
-Sim, somos nós querida ovelhinha!
-Mas que maravilha! Nunca tinha ouvido plantinhas falar! Esperem ai! Vou chamar o meu pastor! Garanto que ele vai se surpreender!
-Não! Espere ovelhinha. A gente não fala com humanos. Só com ovelhinhas! Respondeu o lobo apavorado.
-Ah que pena!
-Pois é! eu tenho observado muito você por esses dias! Você é uma ovelhinha muito diferente! Disse o mentiroso.
-É mesmo? Respondeu Branquinha toda feliz. – como assim?
-Você é uma ovelhinha “antenada” e inteligente. Vejo que você gosta de explorar novos lugares, e aposto até que você já sabe que depois do vale, lá bem longe… Há umas plantinhas saborosas.
-Sim, claro! Eu sou a única ovelhinha inteligente neste rebanho… E por isso sabia daquelas plantinhas…. Mas, acontece que….
-O que foi querida? Pode falar!
-É que o meu pastor não leva a gente a pastar além do vale, porque disse que é perigoso.
-Pois é, para você ser uma ovelhinha descolada e chic, está faltando mais uma coisa!
-O que, o que?… disse branquinha completamente envolvida na conversa do malvado lobo.
-LIBERDADE! Uma ovelhinha esperta, tem que ser livre. Ser livre é fazer o que você quiser, do jeito que quiser, onde você quiser e quando quiser. Liberdade é fazer tudo o que você tem vontade de fazer!
-É mesmo? Disse Branquinha sem desconfiar.
-Sim! Nós somos umas plantinhas chiques e livres. Você quer ser como a gente?
-Sim quero ser LIVRE!
-Então quer ir com a gente além do vale para comer as plantinhas saborosas que só existem por lá?
-Sim vamos! Respondeu Branquinha empolgada.
E assim o lobo conseguiu enganá-la, afastando-a do rebanho e da proteção do pastor.
Depois de terem caminhado vários quilômetros, Branquinha estava exausta.
Enquanto isso o pastor estava chegando ao redil, e como fazia todos os dias, ele ficou parado na entrada contando as ovelhas à medida que entravam.
-Floco de neve… Rabinho Branco… Docinho… Pinguinho… Orelhinha… Algodãozinho… e…. Branquinha? Onde está Branquinha? Ela não voltou com o rebanho? Alguém a viu? Gritava desesperado o pastor.
-Oh, não! Sairei à sua procura imediatamente! Disse, enquanto fechava a porta do redil e pegava o cajado em sua mão.
Foi assim que corajosamente o pastor saiu em busca da sua amada ovelha.
Bem longe dali, além do vale, Branquinha ainda caminhava seguindo “as plantinhas chiques e livres”, quando disse:
-Chega de andar, já estou exausta e com muita fome!
-Estamos longe do pastor? Perguntou o lobo.
-Sim, estamos muito longe.
- Então pode comer sim! Venha aqui, coma, coma… Somos muito saborosas, disse o lobo enquanto se preparava para devorar Branquinha.
Sem pensar duas vezes, Branquinha, deu uma mordida nas plantinhas…
-uhggggg!! Que nojo! Vocês são plantinhas falsas, de plástico.
-Sim, mas eu sou um autêntico lobo! Disse o malvado enquanto arrancava o disfarce. Ele começou a perseguir a Branquinha com as suas afiadas garras e temíveis dentes.
-Ah!! É o lobo mau! Socorro! Não Quero ser comida pelo lobo! Pastoooooorrr! Socorro! Gritava Branquinha enquanto corria desesperada com o lobo no seu encalço.
O lobo conseguiu capturar Branquinha e deu uma mordida em seu rabo.
Branquinha pensou que estava tudo acabado, que o seu fim havia chegado, até que de repente…, ouviu a voz do seu amado pastor.
-Solte-a, agora, tire sua mãos imundas da minha ovelha! Gritou o pastor enquanto batia fortemente no lobo com o seu cajado.
Branquinha chorava desconsoladamente com medo de que o malvado lobo ferisse o seu pastor. Depois de muita luta, a amedrontada ovelhinha ouviu a voz do pastor que estendia seus carinhosos braços para ela:
-Está tudo bem Branquinha. Não tenha medo! O perigo já passou. Venha para meus braços. Agora você está segura.
Como Branquinha estava agora feliz nos braços do seu pastor!
E o lobo? Querem saber o que aconteceu com o lobo? Ele ainda está correndo da surra que levou do pastor.
Branquinha sempre chegava perto do limite e olhando ao longe pensava:
-Com certeza há plantinhas muito mais deliciosas, bem longe daqui! Meu sonho é um dia fazer dessas plantinhas um saboroso banquete!
O pastor, que a conhecia muito bem, sempre ficava de olho nela e dizia:
-Branquinha, minha pequena! Venha para perto de mim! Você sabe que não deve ir longe.
Então, Branquinha, contrariada, voltava para o rebanho.
Num daqueles dias, o lobo descobriu o lugar onde estavam as ovelhas e logo percebeu a facilidade de se aproximar de Branquinha porque ela sempre se afastava do rebanho e do pastor.
Então, o malvado, maquinou um plano para devorar a Branquinha. Ele se disfarçou de plantinha, se aproximou dela e começou a chamá-la:
-Psiu! Psiu!
-Esta falando comigo? Disse Branquinha procurando quem a chamava.
- Sim!, Respondeu o lobo falseando a voz para simular que eram as plantinhas que estavam falando.
-Plantinhas?…São vocês?
-Sim, somos nós querida ovelhinha!
-Mas que maravilha! Nunca tinha ouvido plantinhas falar! Esperem ai! Vou chamar o meu pastor! Garanto que ele vai se surpreender!
-Não! Espere ovelhinha. A gente não fala com humanos. Só com ovelhinhas! Respondeu o lobo apavorado.
-Ah que pena!
-Pois é! eu tenho observado muito você por esses dias! Você é uma ovelhinha muito diferente! Disse o mentiroso.
-É mesmo? Respondeu Branquinha toda feliz. – como assim?
-Você é uma ovelhinha “antenada” e inteligente. Vejo que você gosta de explorar novos lugares, e aposto até que você já sabe que depois do vale, lá bem longe… Há umas plantinhas saborosas.
-Sim, claro! Eu sou a única ovelhinha inteligente neste rebanho… E por isso sabia daquelas plantinhas…. Mas, acontece que….
-O que foi querida? Pode falar!
-É que o meu pastor não leva a gente a pastar além do vale, porque disse que é perigoso.
-Pois é, para você ser uma ovelhinha descolada e chic, está faltando mais uma coisa!
-O que, o que?… disse branquinha completamente envolvida na conversa do malvado lobo.
-LIBERDADE! Uma ovelhinha esperta, tem que ser livre. Ser livre é fazer o que você quiser, do jeito que quiser, onde você quiser e quando quiser. Liberdade é fazer tudo o que você tem vontade de fazer!
-É mesmo? Disse Branquinha sem desconfiar.
-Sim! Nós somos umas plantinhas chiques e livres. Você quer ser como a gente?
-Sim quero ser LIVRE!
-Então quer ir com a gente além do vale para comer as plantinhas saborosas que só existem por lá?
-Sim vamos! Respondeu Branquinha empolgada.
E assim o lobo conseguiu enganá-la, afastando-a do rebanho e da proteção do pastor.
Depois de terem caminhado vários quilômetros, Branquinha estava exausta.
Enquanto isso o pastor estava chegando ao redil, e como fazia todos os dias, ele ficou parado na entrada contando as ovelhas à medida que entravam.
-Floco de neve… Rabinho Branco… Docinho… Pinguinho… Orelhinha… Algodãozinho… e…. Branquinha? Onde está Branquinha? Ela não voltou com o rebanho? Alguém a viu? Gritava desesperado o pastor.
-Oh, não! Sairei à sua procura imediatamente! Disse, enquanto fechava a porta do redil e pegava o cajado em sua mão.
Foi assim que corajosamente o pastor saiu em busca da sua amada ovelha.
Bem longe dali, além do vale, Branquinha ainda caminhava seguindo “as plantinhas chiques e livres”, quando disse:
-Chega de andar, já estou exausta e com muita fome!
-Estamos longe do pastor? Perguntou o lobo.
-Sim, estamos muito longe.
- Então pode comer sim! Venha aqui, coma, coma… Somos muito saborosas, disse o lobo enquanto se preparava para devorar Branquinha.
Sem pensar duas vezes, Branquinha, deu uma mordida nas plantinhas…
-uhggggg!! Que nojo! Vocês são plantinhas falsas, de plástico.
-Sim, mas eu sou um autêntico lobo! Disse o malvado enquanto arrancava o disfarce. Ele começou a perseguir a Branquinha com as suas afiadas garras e temíveis dentes.
-Ah!! É o lobo mau! Socorro! Não Quero ser comida pelo lobo! Pastoooooorrr! Socorro! Gritava Branquinha enquanto corria desesperada com o lobo no seu encalço.
O lobo conseguiu capturar Branquinha e deu uma mordida em seu rabo.
Branquinha pensou que estava tudo acabado, que o seu fim havia chegado, até que de repente…, ouviu a voz do seu amado pastor.
-Solte-a, agora, tire sua mãos imundas da minha ovelha! Gritou o pastor enquanto batia fortemente no lobo com o seu cajado.
Branquinha chorava desconsoladamente com medo de que o malvado lobo ferisse o seu pastor. Depois de muita luta, a amedrontada ovelhinha ouviu a voz do pastor que estendia seus carinhosos braços para ela:
-Está tudo bem Branquinha. Não tenha medo! O perigo já passou. Venha para meus braços. Agora você está segura.
Como Branquinha estava agora feliz nos braços do seu pastor!
E o lobo? Querem saber o que aconteceu com o lobo? Ele ainda está correndo da surra que levou do pastor.
O pastor levou a ovelhinha nos seus ombros até o redil. Ele estava feliz porque a tinha achado, porque a tinha resgatado bem a tempo. Ainda que resgatá-la lhe custara varias mordidas do lobo mau.
A ovelhinha estava muito arrependida e agradecida, e prometeu nunca mais desobedecer nem desconfiar da bondade do seu pastor. Afinal ele arriscara a própria vida valentemente para salvá-la.
Essa noite houve no redil uma grande festa como nunca antes. Porque as ovelhas e o pastor alegraram-se toda a noite. E vieram os vizinhos e os amigos, e até os grilos, os sapos e todos os animais do vale cantaram alegremente com eles. E essa noite a lua brilhou mais resplandecente que nunca.
Branquinha tinha voltado sã e salva para o rebanho.
“Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” (João 10:11)
Escrita e desenhada pela Pastora Gabriela Pache de Fiúza
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