A grande dúvida que os pais apresntam é de como impor limites e educar seus filhos da maneira menos prejudicial possível.
Muitas vezes sentem-se culpados quando estabelecem limites ou regras e apresentam necessidade de proteger a criança.
A psicanálise no fim do século passado traz de modo incontestável, até os dias de hoje, a descoberta de que a repressão em que eram educados os filhos levava a distúrbios emocionais.
O lugar do pai severo que impõe normas e da mãe que as cumpre e faz cumprir, foi contestado. O mundo mudou desde então. Maior liberdade de expressão dos filhos, maior atenção dos pais. Com isso, o desejo do filho é que manda. Se antes considerava-se a criança sem desejo, hoje o desejo dela é por vezes ditatorial; quem abre mão do que quer são os pais.
Isso ocorre, pois nossa geração anda muito culpada e assume uma postura super protetora, os pais sentem-se sempre devedores à criança. Sem percebermos passamos a idéia que as dificuldades devem ser compensadas com os bens materiais. Não posso ser o melhor pai, mas trabalho e posso dar presentes para meu filho.
Com isso onde anda a auto-estima e segurança dos pais? Quem sabe seja preciso assumir seus limites e mostrar às crianças que os problemas fazem parte da vida de todos.
O sentimento de frustração pode tornar-se muito freqüente em função do desejo da criança que é ilimitado e não leva ainda em conta os aspectos da realidade. É característica da natureza do desejo que este seja ilimitado, com fantasias de tudo querer e de tudo poder. Só com o desenvolvimento e com a ajuda do adulto é que a criança pode ir aprendendo a restringir certas vontades, a trocar uma coisa por outra, a aceitar que existe uma hora para cada atividade e que mesmo que algo seja prazeroso, em certo momento pode precisar ser deixado de lado e substituído por outra coisa.
As crianças de quatro anos começam a interessar-se por regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, e também no sentido mais amplo do que é certo e do que não é.
Esse progresso é um processo lento e trabalhoso. Quem pode ajudar a criança nesse sentido é o adulto, os educadores, e sobretudo, os pais. Para tanto, é fundamental que os adultos também possam aceitar os limites e as frustrações da vida, considerando os aspectos da realidade, ou seja, o adulto possa compreender que frustrar o filho (dar limites) não é ser "mau", e sim, dar-lhe proteção e cuidado. Se isto não está sendo possível, as "regras" de como educar e castigar acabam falhando.
É preciso que os pais possam aceitar as reações de agressividade e sofrimento dos filhos perante suas frustrações, de maneira a permitir que eles se desenvolvam. O sofrimento faz parte da vida e, tentar poupar os filhos dessas experiências, é prejudicá-los no enfrentamento da vida.
Muitas vezes sentem-se culpados quando estabelecem limites ou regras e apresentam necessidade de proteger a criança.
A psicanálise no fim do século passado traz de modo incontestável, até os dias de hoje, a descoberta de que a repressão em que eram educados os filhos levava a distúrbios emocionais.
O lugar do pai severo que impõe normas e da mãe que as cumpre e faz cumprir, foi contestado. O mundo mudou desde então. Maior liberdade de expressão dos filhos, maior atenção dos pais. Com isso, o desejo do filho é que manda. Se antes considerava-se a criança sem desejo, hoje o desejo dela é por vezes ditatorial; quem abre mão do que quer são os pais.
Isso ocorre, pois nossa geração anda muito culpada e assume uma postura super protetora, os pais sentem-se sempre devedores à criança. Sem percebermos passamos a idéia que as dificuldades devem ser compensadas com os bens materiais. Não posso ser o melhor pai, mas trabalho e posso dar presentes para meu filho.
Com isso onde anda a auto-estima e segurança dos pais? Quem sabe seja preciso assumir seus limites e mostrar às crianças que os problemas fazem parte da vida de todos.
O sentimento de frustração pode tornar-se muito freqüente em função do desejo da criança que é ilimitado e não leva ainda em conta os aspectos da realidade. É característica da natureza do desejo que este seja ilimitado, com fantasias de tudo querer e de tudo poder. Só com o desenvolvimento e com a ajuda do adulto é que a criança pode ir aprendendo a restringir certas vontades, a trocar uma coisa por outra, a aceitar que existe uma hora para cada atividade e que mesmo que algo seja prazeroso, em certo momento pode precisar ser deixado de lado e substituído por outra coisa.
As crianças de quatro anos começam a interessar-se por regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, e também no sentido mais amplo do que é certo e do que não é.
Esse progresso é um processo lento e trabalhoso. Quem pode ajudar a criança nesse sentido é o adulto, os educadores, e sobretudo, os pais. Para tanto, é fundamental que os adultos também possam aceitar os limites e as frustrações da vida, considerando os aspectos da realidade, ou seja, o adulto possa compreender que frustrar o filho (dar limites) não é ser "mau", e sim, dar-lhe proteção e cuidado. Se isto não está sendo possível, as "regras" de como educar e castigar acabam falhando.
É preciso que os pais possam aceitar as reações de agressividade e sofrimento dos filhos perante suas frustrações, de maneira a permitir que eles se desenvolvam. O sofrimento faz parte da vida e, tentar poupar os filhos dessas experiências, é prejudicá-los no enfrentamento da vida.
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