Por Luís Eduardo Machado
Gostaria de propor uma simples comparação entre alguns hábitos das crianças a atitude oposta dos adultos.
... Crianças têm uma impressionante habilidade de se relacionar, já a maioria dos adultos são ‘travados’. Lembro-me que recentemente fui a uma festa de aniversário de uma criança. Percebi que um antigo colega de faculdade estava na festa acompanhado de sua pequena filha. Vocês não têm idéia de como estava difícil para dois homens adultos manterem uma conversa ‘com assunto’. Depois de algum tempo, a conversa já estava ‘difícil’, já não havia o que dizer; foi aí que vi uma cena muito interessante: enquanto os dois adultos estavam ‘travados’, uma criança pequena se aproximou de nós, fitou os olhos na filha de meu colega e, apesar de nunca tê-la visto antes, fez um aceno com o braço (daqueles que significam: “ei, vamos brincar”). Resumindo, enquanto nós passamos a festa inteira ‘formalmente travados’, as duas crianças (que nunca haviam se visto antes), estavam se relacionando e brincando felizes. Lição disso tudo: precisamos buscar os relacionamentos como as crianças buscam: com simplicidade, coragem e desejo de compartilhar.
... Crianças sempre se alegram com pouco, já os adultos, mesmo tendo muito, nunca estão contentes. Lembra de quando você tomava banho de chuva (ai que delícia!), lembra quando jogava bola na rua ou quando se encantava olhando a procissão das formigas (aliás, até hoje fico intrigado com aquela interminável fila de formigas). Lembra das brincadeiras? Lembra como a gente era mais feliz com muito menos do que a gente tem hoje?
... Crianças são mais honestas do que os adultos. A criança vê aquele cabelo horrível daquela moça e diz (bem alto): “Olha mãe, que feio! Parece uma árvore de Natal!” Já os adultos na mesma situação, embora pensem a mesma coisa, dizem: “Mas que bonito o seu cabelo, é moderno!”.
Eu prefiro a sinceridade das crianças à dissimulação dos adultos. Como é bom ser criança e não precisar viver de ‘aparências'. (é claro que tenho consciência de que, às vezes, as crianças abrem a ‘boquinha’ para colocar os pais numa tremenda fria).
... Crianças confiam mais, se entregam mais, sorriem mais e também choram mais (que saudade de poder chorar sem que ninguém fique me julgando e me achando fraco...). Já os adultos são desconfiados, muitas vezes são infiéis, não têm muito tempo para sorrir e o pior: mesmo arrebentados por dentro, têm vergonha de chorar.
... É incrível! É só aparecer um bebê que até o mais ‘durão’ dá um sorrizinho e faz um gracejo. As crianças conquistam facilmente os outros. Já os adultos, para conquistarem os outros, compram carrões, fazem plásticas, falam de seu ‘cargo’, esnobam, etc...
Aaaaai! Chego ao final desse artigo suspirando de saudosismo. Mas tenho consciência de que a vida de adulto continua e que os ‘bons tempos’ não voltam mais. Mesmo assim, fico pensando se não poderíamos adotar algumas das práticas dessas ‘criaturinhas’ para a nossa vida ficar um pouco mais colorida...
Gostaria de propor uma simples comparação entre alguns hábitos das crianças a atitude oposta dos adultos.
... Crianças têm uma impressionante habilidade de se relacionar, já a maioria dos adultos são ‘travados’. Lembro-me que recentemente fui a uma festa de aniversário de uma criança. Percebi que um antigo colega de faculdade estava na festa acompanhado de sua pequena filha. Vocês não têm idéia de como estava difícil para dois homens adultos manterem uma conversa ‘com assunto’. Depois de algum tempo, a conversa já estava ‘difícil’, já não havia o que dizer; foi aí que vi uma cena muito interessante: enquanto os dois adultos estavam ‘travados’, uma criança pequena se aproximou de nós, fitou os olhos na filha de meu colega e, apesar de nunca tê-la visto antes, fez um aceno com o braço (daqueles que significam: “ei, vamos brincar”). Resumindo, enquanto nós passamos a festa inteira ‘formalmente travados’, as duas crianças (que nunca haviam se visto antes), estavam se relacionando e brincando felizes. Lição disso tudo: precisamos buscar os relacionamentos como as crianças buscam: com simplicidade, coragem e desejo de compartilhar.
... Crianças sempre se alegram com pouco, já os adultos, mesmo tendo muito, nunca estão contentes. Lembra de quando você tomava banho de chuva (ai que delícia!), lembra quando jogava bola na rua ou quando se encantava olhando a procissão das formigas (aliás, até hoje fico intrigado com aquela interminável fila de formigas). Lembra das brincadeiras? Lembra como a gente era mais feliz com muito menos do que a gente tem hoje?
... Crianças são mais honestas do que os adultos. A criança vê aquele cabelo horrível daquela moça e diz (bem alto): “Olha mãe, que feio! Parece uma árvore de Natal!” Já os adultos na mesma situação, embora pensem a mesma coisa, dizem: “Mas que bonito o seu cabelo, é moderno!”.
Eu prefiro a sinceridade das crianças à dissimulação dos adultos. Como é bom ser criança e não precisar viver de ‘aparências'. (é claro que tenho consciência de que, às vezes, as crianças abrem a ‘boquinha’ para colocar os pais numa tremenda fria).
... Crianças confiam mais, se entregam mais, sorriem mais e também choram mais (que saudade de poder chorar sem que ninguém fique me julgando e me achando fraco...). Já os adultos são desconfiados, muitas vezes são infiéis, não têm muito tempo para sorrir e o pior: mesmo arrebentados por dentro, têm vergonha de chorar.
... É incrível! É só aparecer um bebê que até o mais ‘durão’ dá um sorrizinho e faz um gracejo. As crianças conquistam facilmente os outros. Já os adultos, para conquistarem os outros, compram carrões, fazem plásticas, falam de seu ‘cargo’, esnobam, etc...
Aaaaai! Chego ao final desse artigo suspirando de saudosismo. Mas tenho consciência de que a vida de adulto continua e que os ‘bons tempos’ não voltam mais. Mesmo assim, fico pensando se não poderíamos adotar algumas das práticas dessas ‘criaturinhas’ para a nossa vida ficar um pouco mais colorida...
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